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Por que dizemos cavalo de potência? O que isso quer dizer

Strike Brasil

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5 min. de leitura

Por que será que usamos cavalo de potência para falar em performance automotiva? O que os equinos têm a ver com um motor do carro?

Essas são dúvidas muito comuns e há uma explicação bastante plausível para o porquê usamos “cavalos” para falar de potência. Neste artigo vamos explicar o motivo do termo “cavalo de potência”, bem como sua importância no processo de reprogramação dos veículos!

O que é cavalo de potência?

O cavalo de potência, também chamado de cavalo-vapor (CV) ou, em inglês, horsepower (HP), é um termo que se refere à potência de um motor.

Em termos técnicos, a potência é a energia útil gerada pelo motor, que, simplificando, pode se dizer como a “capacidade de aceleração” do veículo.

Em materiais publicitários, a potência do motor é ilustrada nos testes de quanto tempo o carro leva para atingir os 100 km/h. Contudo, o que será que o cavalo tem a ver com um motor? 

Quando o cavalo de potência foi inventado e por que se chama assim? 

A origem do cavalo de potência é em 1768, quando o engenheiro James Watt inventou a máquina a vapor. À época esse era o primeiro motor do tipo, logo, não havia como compará-lo e definir sua potência dessa maneira, sendo que o meio de transporte mais comum eram os cavalos.

Frente a esse impasse, Watt colocou os cavalos (os animais mesmo) em uma esteira, de modo que ele pudesse medir a energia que eles geravam. Daí o motivo do “cavalo” de potência.

A medição se deu com base na força que um cavalo gerava em 1 segundo para conseguir levantar um objeto de 75kg a uma altura de 1 metro. 

O resultado que James Watt encontrou foi que os cavalos geram cerca de 745,7 Watts, o que ficou conhecido como 1 Horsepower (HP), ou cavalo-força. Contudo, em alguns países, incluindo o Brasil, também é utilizado o termo “cavalo-vapor” (CV).

Qual a diferença entre CV e HP?
Foto por Pexels

Qual a diferença entre CV e HP?

Antes de mais nada, HP é a sigla em inglês de Horsepower, que traduzido seria algo como “força-cavalo”. Assim, HP e CV são termos para falar sobre a potência de um motor, porém não podem ser usados como sinônimos.

Isso porque são unidades de medidas que possuem valores diferentes. Por esse fato, é comum que documentos técnicos esses termos nem sejam utilizados. A medida usada nesse contexto é o Watts.

Nesse sentido, convertendo CV e HP para Watts, temos:

  • 1 CV = 735,5 Watts
  • 1 HP = 745,7 Watts

Logo, percebe-se que o cavalo-vapor possui “menos” potência que o Horsepower. Por exemplo, um motor de 100 HP teria cerca de 1000 Watts a mais que um motor de 100 CV.

Assim, podemos ver que a diferença entre CV e HP possui a mesma lógica da diferença entre libras e quilogramas. Isto é, apesar de serem unidades de medida para massa, libras e kg são medidas com valores diferentes.

Cavalo de potência e torque tem diferença?

Outro termo que gera muita confusão é o torque, que costuma ser utilizado no mesmo contexto da potência. Contudo, cada um exerce um papel diferente ao analisar a performance de um veículo, por exemplo.

Em suma, e sem entrar em definições técnicas, podemos dizer que:

  • Potência: capacidade de um motor de manter a aceleração;
  • Torque: força que um motor possui para tirar o veículo do estado de repouso.

Assim, um veículo com muito torque é capaz de arrancar com mais rapidez. Isso é bastante interessante, por exemplo, para carros urbanos, onde arrancar e atingir a velocidade desejada é mais importante do que manter altas velocidades. Isso também vale para caminhões, que precisam de muita força para conseguir arrancar.

A potência, portanto, tem seu momento de glória quando se fala de manter altas velocidades. Isso porque o cavalo de potência pode ser “sentido” pelo motorista ao esticar as marchas ou ao acelerar para uma ultrapassagem, por exemplo.

Como é medida a potência de um veículo?

Entendido todos os termos acerca da potência do motor, falta ainda compreender como ela é, de fato, medida.

Para medir o cavalo de potência de um veículo é necessário um equipamento chamado de dinamômetro. Há vários modelos deste equipamento, como o dinamômetro de bancada, que faz a medição do motor sem estar montado no veículo em um laboratório de testes.

Por outro lado, há os dinamômetros de rolo, ou de chassis. Esses são equipamentos em que as rodas do carro ficaram apoiadas sobre rolos, de modo que possam acelerar sem sair do lugar.

É com a ajuda desses rolos e de diversos sensores que um computador é capaz de calcular a potência do motor e diversas outras métricas de performance. Aliás, o dinamômetro permite até simular a performance durante trocas de marcha, curvas, pistas inclinadas, entre outros cenários.

O papel do cavalo de potência no processo de remap
Foto por Pexels

O papel do cavalo de potência no processo de remap

Como mencionado, o cavalo de potência ganha destaque especialmente em momentos de ultrapassagem, uma vez que o veículo (já em movimento) precisa ganhar velocidade rapidamente.

Dentro de um processo remap, o principal objetivo é o ganho de potência. Por isso, a medição do cavalo de potência é um dos principais indicadores se a reprogramação foi um sucesso.

Sem essa medição, não é possível entender se o remap gerou ganhos de potência, tampouco entender quantos cavalos o motor ganhou com o processo. Ou seja, para se ter precisão e qualidade, medir a potência do carro é crucial e, para isso, é preciso do equipamento adequado.

Como a reprogramação aumenta os cavalos de potência do veículo?

Enfim, como um remap aumenta o cavalo de potência do carro? Acontece que os motores dos veículos não saem de fábrica com o máximo de potência “habilitado”. Assim, os carros são limitados para que andem nas situações simuladas em fábrica.

Nesse sentido, o remap realiza uma alteração no software da Central Eletrônica de Injeção (ECU), permitindo remover esses limitadores e, assim, atingir maior performance.

Contudo, por que os veículos não saem com potência máxima de fábrica? Nós explicamos o porquê um carro não vem com remap de fábrica aqui.

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Empresa Brasileira, com uma rede de mais de 50 unidades amplamente distribuídas pela América Latina e um histórico de mais de 20 mil carros reprogramados, a Strike Brasil é indiscutivelmente reconhecida como a máxima autoridade em Remap da região.

Para garantir essa excelência, contamos com uma equipe de engenheiros altamente treinados e especializados, presente em mais de 15 países, que desenvolvem os mapas de reprogramação com base em um rigoroso padrão de qualidade estipulado pela Strike Brasil.

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