Se você chegou até aqui, muito provavelmente, já ouviu falar do termo Piggy-back, e quer entender melhor do que se trata e como funciona.
O Piggy-Back, ao contrário do que muitos podem deduzir, não é a mesma coisa que REMAP, ou reprogramação eletrônica. Na verdade, esses dois métodos são diferentes e cada um deles possui as suas próprias vantagens e desvantagens.
Pensando nisso, e na dúvida que esses dois termos geram em muitas pessoas, decidimos preparar um conteúdo exclusivo para explicar o que é Piggy-back e como ele se diferencia da reprogramação, bem como quais são os seus processos e suas vantagens.
Portanto, se você está tentando entender melhor sobre o assunto, continue a leitura para tirar as suas dúvidas!
O que é Piggy-Back?
Para iniciar a nossa explicação sobre Piggy-back, vamos começar pelo óbvio: o que é isso e como funciona?
O Piggy-Back nada mais é do que um módulo de potência externo. Ou seja, um módulo que pode ser instalado em um veículo de forma a realizar alterações nos parâmetros de funcionamento do mesmo.
Basicamente, o Piggy-back é um método que trabalha no sentido de interceptar os sinais que o motor do seu veículo emite constantemente durante o uso, alterando esses sinais e remetendo essas informações que serão modificadas diretamente para a ECU (Eletronic Control Unit), ou Central de Injeçaõ Eletrônica.
Só para questão de entendimento, a ECU é o “computador” presente nos automóveis, que fica responsável por processar as informações e comandos realizados com o carro, de forma a controlar o sistema de injeção eletrônica.
Ao remeter os sinais alterados para a ECU, esse computador consegue ditar parâmetros novos e diferentes de funcionamento para o motor. Por exemplo, realizando compensação de combustível, dando maior pressão de turbo e etc. No fim, o resultado principal de um Piggy-back é o ganho de torque e de potência para o veículo.
Quais são as vantagens do Piggy-back?
A primeira grande vantagem do Piggy-back é que o módulo pode ser reaproveitado posteriormente em outros veículos. Ou seja, você compra o módulo e poderá reutilizá-lo quando trocar de carro.
Além disso, esse tipo de módulo não deixa rastros dentro do software do veículo, nem mesmo na central e no hardware do motor.
Por conta dessas duas principais vantagens, o Piggyback costuma ser uma ótima alternativa para carros que ainda estão dentro da garantia.
Outro benefício do Piggy-back, é a possibilidade de fazer as alterações de módulos de condução (Sport/Eco/Race).
Por fim, o Piggy-back ajuda a manter toda a integridade da injeção (tanto do software como do hardware). Além disso, é possível retirá-lo sem a necessidade de inspeções e de revisões, e garante total segurança ao propulsor, já que mantém o sistema dentro de uma malha fechada.
Como funciona?
O Piggy-back é, muitas vezes, chamado de “Chip de Potência”. Esse método, de maneira bem resumida, funciona no formato de um dispositivo que ajuda a manipular os sinais dos sensores e dos atuadores dentro da injeção eletrônica (ECU).
Assim, a ECU pode continuar controlando todo o sistema de injeção eletrônica do veículo perfeitamente. Mas, com o piggy-back, ela compensa as diferenças que o chip de potência solicita, de forma a gerar os ganhos pretendidos, como aumento de torque e potência do motor.
O que o chip de potência fará é realizar algumas alterações nos sinais dos atuadores, de forma a levar os sinais para os valores que foram previamente programados.
Qual a diferença entre Piggy-back e REMAP?
Bom! Agora que você já entendeu o que é Piggyback, pode estar se perguntando qual é a diferença entre esse método e a reprogramação eletrônica.
O REMAP, que é o termo mais utilizado quando falamos em reprogramação na central eletrônica de um veículo, atua mudando os parâmetros de calibração do mesmo.
Comparando com o método de piggy-back, a principal diferença entre os dois modelos é, justamente, o fato de o REMAP ser feito a partir de uma alteração direta no software. Enquanto o Piggy-back altera os sinais enviados à ECU.
No entanto, o REMAP consegue oferecer uma performance um pouco mais elevada, já que as reprogramações conseguem ser realizadas dentro do sistema, eliminando as barreiras.
Do outro lado, realizar um REMAP é uma prática com alguns riscos, já que essas alterações realizadas no sistema, podem atingir partes indesejadas, como as próprias proteções do motor e travamentos do controle de injeção eletrônica.
Além disso, os sinais alterados podem ser compensados pela ECU conforme o tempo passa. Assim, os efeitos do Piggy-back podem ser atenuados ou eliminados pela autocorreção do sistema para manter os padrões de fábrica. Como o remap altera esses parâmetros direto no código da ECU, seu efeito é duradouro.
Conclusão
No geral, ambas as metodologias são opções para quem quer elevar a potência do automóvel. E o mais importante é optar por serviços confiáveis para evitar quaisquer uma dessas vantagens, e desses riscos que citamos aqui.
O remap oferece maior controle, segurança, ganhos e personalização. Entretanto, nem todo remap é igual; é fundamental contar apenas com especialistas para alterar um sistema tão crucial para o desempenho e segurança do seu veículo.
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