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Conheça a história do Agrale Marruá, o Hummer brasileiro

Um carro verdadeiramente 4x4, robusto e com um excelente desempenho off-road. Conheça a história do Hummer brasileiro.
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4 min. de leitura

O Agrale Marruá faz parte da frota do Exército Brasileiro e diversas outras forças de segurança. Um carro verdadeiramente 4×4, robusto e com um excelente desempenho off-road. Conheça agora a história do Agrale Marruá, o Hummer brasileiro.

Origem

Sua origem une duas montadoras brasileiras, a atual Agrale e a extinta Engesa Brasil. Tudo começou com essa segunda montadora que foi uma grande fabricante de veículos militares, incluindo caminhões e tanques. 

Em 1984 a Engesa trouxe ao mercado o EE12, um Jeep 4×4 completamente desenvolvido em solo nacional, usando componentes brasileiros. A partir de 1985 o público civil teve acesso a esse veículo que foi renomeado para Engesa4. Esse carro inicialmente tinha o motor Chevrolet 151 de 4 cilindros, 2,5 litros, igual ao da linha Opala. 

O EE12 acabou sendo homologado pelo exército brasileiro. Porém nos anos 90 a Engesa veio à falência e assim vários projetos acabaram morrendo junto com a empresa. Em 1994 a Envesa, uma empresa de Londrina – PR conseguiu adquirir alguns modelos do EE4 em um leilão da Engesa, fez algumas modificações e revendeu com o nome de Envesa.

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Em 2003 a Agrale, montadora gaúcha, adquiriu os direitos do projeto e de fabricação das empresas Columbus e Ceppe, que tinham os direitos do Jipe Engesa desde os anos 2000.  

A Agrale viu a oportunidade de mercado e tomou a decisão de investir cerca de R$11 milhões de reais para dar continuidade no desenvolvimento do projeto e tentar lançar a sua produção seriada já no ano de 2004. Assim surgiu então o Agrale Marruá. 

Marruá é uma palavra para descrever um boi bravo, um novilho não domesticado que foge do rebanho e acaba se tornando mais “selvagem”. 

Homologação no exército

Após os projetos serem submetidos a severas provas de inclinação máxima, rampa máxima, peso suportado, e muitos outros testes, ele foi então homologado pelo exército. 

Esse projeto que recebeu o nome de AM2 tinha carroceria de aço galvanizado, fabricado pela própria Engesa. Essa estrutura facilita ainda a instalação de um sistema de blindagem. Era composto com motor diesel MWM 4.07 TCA de 2,8 litros e 135 cv. Tração 4×4 com o carro acoplado em movimento e mantinha ainda a suspensão Engesa por molas helicoidais. A capacidade de carga era de 500kg e ele podia receber diversos armamentos do exército para serem acoplados nele.

Uso civil 

Em novembro de 2004, 100 unidades foram apresentadas para o uso civil. Essa versão recebeu pequenas alterações, sendo elas no sistema elétrico, faróis auxiliares e do para-brisa dianteiro. Além do uso civil, o Marruá também começou a conquistar o setor de serviços pesados como da área de mineração, reflorestamento, manutenção de redes. 

Lançamentos e atualizações

Em 2005 surgiu uma nova variante – o modelo AM100 – com versão militar com caçamba metálica. O AM11 com 4 portas e capacidade para 750kg e ainda uma versão para o Corpo de Bombeiros. 

No ano de 2012 houve a apresentação na Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável – Rio +20 , do Agrale Marruá Elétrico, projeto desenvolvido em conjunto com a Itaipu Binacional e a Stola do Brasil.

Agrale Marrua Corpo de Bombeiros Hummer brasileiro

Em 2015 houve a apresentação da nova geração de utilitários 4×4 Agrale Marruá. O mais novo lançamento ocorreu em 2019 com o Agrale Marruá AM200 Cabine Dupla blindado, veículo construído para uso, principalmente, das Forças Armadas e de Segurança Pública. Pois oferece proteção balística Nível III ‘Plus’, proporcionando máxima proteção aos tripulantes durante ações e missões de segurança.

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Internacionalização

O Agrale Marruá além de compor as três forças armadas do Brasil: Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira, também chamou atenção de outros países e foi exportado para Angola, Argentina, Namíbia, para a missão de paz da ONU no Haiti, Equador entre outros. 

Reprogramamos o Agrale Marruá

Reprogramamos o modelo AM 200 de 2017. Sob o capô encontra-se o motor diesel Cummins ISF 2.8L de 150 cv originais e que após nossa reprogramação passam para novos 191cv e 45.8 Kgf.m.

Ganhos de +41cv e +9.1 Kgf.m de torque medidos em dinamômetro. Confira no vídeo um pouco mais sobre esse o Agrale Marruá. 

Remap Agrale Marruá 2015

Nós também já fizemos remap (reprogramação de injeção eletrônica) em um Agrale Marruá versão 2015 e aferimos tudo em nosso dinamômetro 4×4, o Servitec 2025, no nosso Centro de Operações e Desenvolvimento, localizado em Campo Grande – MS. Confira no vídeo os números e ganhos dessa versão!

Entenda o que é remap

Se você tem dúvidas sobre o que é remap, nós temos um texto em nosso blog para explicar tudo sobre remap. Nesse artigo apontamos o que é, vantagens de fazer reprogramação, quais são os tipos de transporte que podem fazer remap e muito mais.

Quer deixar o seu veículo mais potente com o nosso remap? Clique aqui e fale conosco.

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